Anatomia humana: uma nova abordagem

Estratégias de ensino-aprendizagem

Criar modelos anatômicos é uma estratégia que propicia
 melhor aproveitamento dos alunos, ao estudarem anatomia.

Nem sempre é fácil para os estudantes de Ensino Fundamental e Médio compreender a anatomia humana, uma vez que em muitos casos trata-se de estruturas internas, que não podemos visualizar. Assim, o entendimento é dificultado, já que se trata de situações abstratas; e o professor tende a recorrer a esquemas e visualizações das imagens contidas nos livros.

Apesar de serem estratégias interessantes para o ensino, muitas dessas imagens são somente desenhos, e não dão uma dimensão maior e também mais real do que está sendo estudado.

Diante destes fatos, algumas ideias são listadas abaixo:

- Convidar um anatomista para dar a aula introdutória desta matéria;

- Utilizar atlas de anatomia humana, como o de Johannes Sobotta, da Editora Guanabara Koogan, para a confecção de transparências ou slides contendo as estruturas estudadas;

- Sempre que possível, comparar estruturas humanas às estruturas de outros animais;

- Organizar uma visita ao Laboratório de Anatomia de alguma faculdade ou universidade;

- Propor atividades em grupo envolvendo a construção de modelos anatômicos, feitos a partir de materiais da escolha dos alunos (massinha, biscuit, resíduos reaproveitáveis, etc.).

Quanto a esta última ideia, o artigo “Descobrindo o Corpo Humano: Um projeto Interdisciplinar no Ensino Médio” sugere uma técnica interessante, que é a montagem da estrutura externa do corpo a partir do engessamento. Ela consiste em moldar a região posterior de um ou mais alunos, com gaze embebida em gesso, da altura do pescoço até a um palmo da altura do joelho para que, depois de seca, os protótipos dos órgãos possam ser fixados nessas estruturas ocas.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

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